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Inicio  /  Ciéncia Florestal  /  Vol: 22 Núm: 4 Par: 0 (2012)  /  Artículo
ARTÍCULO
TITULO

Influência da posição das miniestacas na qualidade de mudas de cedro australiano e no seu desempenho inicial no pós-plantio

Daniele de Alvarenga Ferreira    
Deborah Guerra Barroso    
Mírian Peixoto Soares da Silva    
Juliana Sobreira de Souza    
Teresa Aparecida Soares de Freitas    
José Geraldo de Araújo Carneiro    

Resumen

http://dx.doi.org/10.5902/198050987553O cedro australiano, originário da Austrália, adaptou-se muito bem no Brasil, que apresenta condições adequadas para o seu desenvolvimento, sobretudo no sul da Bahia e em toda a região sudeste. Porém, os plantios são irregulares e as sementes são insumo limitante, por sua sazonalidade de oferta e curta viabilidade. A finalidade deste estudo foi avaliar a qualidade das mudas obtidas de miniestacas apicais, intermediárias e basais com 6 cm de comprimento oriundas de brotos de minicepas de Toona ciliata cultivadas em minijardim multiclonal em canaletões e o crescimento inicial das mudas no pós-plantio. Foi implantado um minijardim multiclonal em canaletões, contendo um total de 284 minicepas. A partir da parte aérea das mudas recepadas para formação das minicepas, foram produzidas miniestacas de diferentes posições. Na expedição do setor de enraizamento foram coletados dados de massa seca da parte aérea e do sistema radicular, comprimento, diâmetro, número de raízes adventícias e sobrevivência. A altura e diâmetro das mudas foram monitorados quinzenalmente, a partir de 80 dias, após o estaqueamento. Ao final do ciclo de produção, as mudas foram avaliadas com relação à massa seca da parte aérea e do sistema radicular, número, diâmetro e comprimento das raízes. Para avaliar as mudas após o plantio, 30 % das mudas foram transferidas para vasos de 3,8 L, onde foram avaliadas em altura e diâmetro do colo e, aos 60 dias, em massa seca do caule, folhas e raízes. As mudas provenientes das miniestacas basais, na expedição da fase de enraizamento, apresentaram os maiores valores de altura e diâmetro, não se diferenciando das intermediárias com relação ao diâmetro do colo. Não houve diferenças com relação à massa seca da parte aérea e número, massa seca, comprimento total e diâmetro das raízes adventícias das mudas em função do tipo de miniestacas. Após a transferência das mudas para a casa de vegetação, a sobrevivência foi alta, com média de 94,7 % para apicais, 96,3 % para intermediárias e 96,6 % para basais. Aos 60 dias após o plantio, apesar das diferenças observadas no diâmetro e altura das mudas ao final da fase de viveiro, não houve diferença no crescimento em altura, diâmetro e massa seca do caule, folhas e sistema radicular, em função dos tratamentos.

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