Redirigiendo al acceso original de articulo en 18 segundos...
Inicio  /  Ciéncia Florestal  /  Vol: 28 Núm: 4 Par: 0 (2018)  /  Artículo
ARTÍCULO
TITULO

MINIESTAQUIA DE ERVA-MATE EM QUATRO ÉPOCAS DO ANO

Francielen Paola de Sá    
Deborah Cristina Portes    
Ivar Wendling    
Katia Christina Zuffellato - Ribas    

Resumen

Ilex paraguariensis é uma espécie florestal que apresenta múltiplas potencialidades, sendo utilizada na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética. Contudo, a propagação seminal da espécie é limitada devido à baixa (inferior a 20%) e desuniforme germinação, além do longo período de estratificação das sementes (de quatro a seis meses) necessário para a quebra da dormência embrionária. Diante do potencial uso da miniestaquia como técnica alternativa para superar tais limitações, objetivou-se avaliar o efeito do ácido indolbutírico (IBA) no enraizamento de miniestacas de erva-mate coletadas nas quatro épocas do ano (de julho/2014 a maio/2015). As miniestacas foram confeccionadas com 6 cm (± 1 cm) de comprimento e duas folhas reduzidas à metade e, a porção basal dos propágulos foi imersa durante 10 segundos em diferentes soluções hidroalcoólicas de ácido indolbutírico (0, 2000, 4000, 6000 e 8000 mg L-1). Após 90 dias da permanência do material vegetal em casa de vegetação climatizada, foram avaliados: porcentagem de enraizamento, número de raízes e comprimento médio das três maiores raízes/miniestaca, porcentagem de calogênese, retenção foliar, brotações desenvolvidas e mortalidade. A primavera foi a época mais promissora, proporcionando aproximadamente 70% de enraizamento e, aliada à aplicação de 8000 mg L-1 de IBA, as miniestacas atingiram o maior comprimento (4,3 cm) e número de raízes (9,1) bem como, a menor taxa de calogênese (0%). A coleta das miniestacas na primavera e a aplicação de 8000 mg L-1 de IBA é a mais indicada para miniestaquia de erva-mate.

 Artículos similares

       
 
Taiane Pires de Freitas de Oliveira,Deborah Guerra Barroso,Kelly Ribeiro Lamônica,Thais Chagas Barros de Morais,Giovanna Campos Mamede Weiss de Carvalho     Pág. 1154 - 1167
O estado nutricional da planta-matriz é imprescindível para a manutenção do seu vigor vegetativo, fundamental para a produção de miniestacas. Portanto, o fornecimento de nutrientes em quantidades ideais durante o manejo das minicepas influencia o sucesso... ver más

 
Sara Edy Gomes Lima Pessanha,Deborah Guerra Barroso,Thaís Chagas Barros,Taiane Pires de Freitas de Oliveira,Giovanna Campos Mamede Weiss de Carvalho,Maura da Cunha     Pág. 1688 - 1703
O vinhático (Plathymenia reticulata Benth) é uma das espécies nativas do Brasil, de interesse econômico e ambiental. Sua propagação tem sido realizada por sementes, entretanto, o difícil acesso às matrizes, os intervalos longos de frutificação e dificuld... ver más

 
Sula Janaína de Oliveira Fernandes,Reynaldo Campos Santana,Enilson de Barros Silva,Cláudio Márcio Pereira de Souza,Crodoaldo Telmo da Silva     Pág. 591 - 600
Conhecer o tempo ótimo de enraizamento de miniestacas reduz o potencial de doenças e otimiza a utilização da casa de vegetação e de sombra. O objetivo do presente trabalho foi determinar o período de enraizamento das miniestacas de clone híbrido de Eucal... ver más

 
Alex Ferreira de Freitas,Haroldo Nogueira de Paiva,Aloisio Xavier,Júlio César Lima Neves     Pág. 193 - 202
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de minicepas e o enraizamento de miniestacas de clones híbridos de Eucalyptus globulus em resposta a concentrações de nitrogênio em fertirrigação de minijardim clonal. Para isso, utilizaram-se cinco c... ver más

 
Nilton Mantovani,Marcelo Roveda,Laura Tres,Fabiano de Oliveira Fortes,Magali Ferrari Grando     Pág. 225 - 236
O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento da canafístula (Peltophorum dubium Spreg. Taub.) cultivada em sistema de minijardim clonal e estudar a viabilidade da aplicação da técnica de miniestaquia para a propagação vegetativa desta espécie. N... ver más