Resumen
O objetivo desse trabalho foi monitorar a perda de massa das madeiras de marupá, jequitibá e cumaru submetidas ao ataque de fungos de podridão branca e parda. Além disso, estabelecer períodos de tempo, em semanas, para execução de ensaios de apodrecimento acelerado. Para tanto, corpos de prova, de cada espécie amazônica, foram submetidos a ensaios de apodrecimento acelerado, de acordo com a ASTM D2017, durante 20 semanas. A madeira de cumaru apresentou a maior resistência natural, sendo classificada como muito resistente durante as 20 semanas de apodrecimento acelerado. O fungo de podridão parda proporcionou as maiores perdas de massa para as madeiras de cumaru e jequitibá, por sua vez o fungo de podridão branca atacou mais intensamente a madeira de marupá. O período de 8 a 12 semanas, de acordo com a ASTM D2017, não foi suficiente para caracterização da resistência natural, por meio da perda de massa, das três espécies amazônicas. O período de tempo necessário para caracterização da resistência natural ao fungo de podridão branca foi de 20, 14 e 12 semanas, enquanto para o fungo de podridão parda foi de 20, 18 e 14 semanas para as madeiras de marupá, jequitibá e cumaru, respectivamente.