Resumen
Estudou-se a estabilidade dos corantes alimentícios sintéticos tartrazina e amarelo crepúsculo em relação à intensidade de radiação na região do ultravioleta e do visível, bem como a influência do pH e de outros aditivos comumente presentes em produtos alimentícios. Foram realizadas leituras periódicas do espectro de absorção nos comprimentos de onda entre 700 e 190 nm para verificar alterações químicas nos corantes estudados. No caso de refrigerantes em embalagem de PET verificou-se a relação entre luz incidente e luz transmitida pela embalagem, estabelecendo a sua função como filtro a determinadas radiações luminosas. Os dados obtidos com os corantes nas amostras de refrigerantes foram comparados com os dados obtidos com os corantes em solução. Constatou-se que em pH mais ácido há um aumento na velocidade de degradação dos corantes, do mesmo modo que na presença de citratos ou ascorbatos. A presença de benzoatos retarda o processo de degradação dos corantes