Resumen
http://dx.doi.org/10.5902/1980509813336O estudo teve como objetivo avaliar o efeito do desbaste nas rachaduras de topo das toras de Eucalyptus grandis aos 18 anos de idade. Para tanto, foi analisado um experimento situado próximo ao litoral do Rio Grande do Sul, instalado em delineamento blocos ao acaso com quatro repetições. Os sete tratamentos foram definidos devido ao número de desbastes aplicados e variaram de zero até seis intervenções. As árvores foram selecionadas, em cada tratamento, com base no diâmetro dominante de Assmann e no diâmetro da árvore central, sendo denominadas de árvores dominantes e centrais, respectivamente. Após o abate foram selecionadas as toras localizadas entre as posições do DAP (diâmetro a altura do peito) e 25%; 25% e 50%; 50% e 75%; 75% e 100% da altura comercial para o estudo das rachaduras de topo. Os resultados indicaram que o índice médio de rachadura de topo das árvores dominantes e centrais foi maior na segunda tora amostrada, evidenciando que a toragem das árvores deve ser realizada em conjunto com técnicas que minimizem as tensões de crescimento, principalmente quando o seccionamento for realizado próximo à metade da altura comercial. O desbaste induziu a variação do índice médio de rachadura de topo das toras, tanto nas árvores dominantes quanto nas centrais; porém, não foi verificada uma tendência clara positiva ou negativa, podendo-se concluir que alterações na taxa de crescimento não afetaram esse parâmetro de maneira uniforme.