Resumen
Objetivou-se com esse estudo, testar a tolerância do rabanete ao transplantio, em diferentes datas, comparando seus caracteres produtivos com os das túberas produzidas a partir da semeadura direta. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram semeadura direta no campo (SD); transplantio aos 7; 11 e 15 dias após semeadura (DAS). Avaliou-se o percentual de sobrevivência (PS), número de folhas (NF), comprimento e diâmetro de túberas (CT e DT), massa fresca de túberas (MFT) e produtividade (PROD). Com exceção da percentagem de sobrevivência, a semeadura direta proporcionou as maiores médias para comprimento, diâmetro e massa fresca total de túberas. Conclui-se que a semeadura direta no local definitivo é mais indicada para a produção de rabanete. No entanto, o rabanete tolera o transplantio até 11 DAS, o que pode ser uma alternativa interessante para o produtor que cultive a cultura em região com período chuvoso determinado. Com base no exposto, a hipótese de que a cultura tolera o transplantio pode ser aceita.