Resumen
O presente artigo busca configurar, em termos gerais, as dimensões temporais e territoriais do mundo costeiro centrando em seu sujeito principal ? o pescador artesanal. Com base nos saberes e práticas patrimoniais dos pescadores costeiros em seus ritmos de tempo discute-se a relevância da construção do diálogo entre tradição e modernidade, em novas sínteses históricas, como alternativas ? formuladas em gérmen ? às ameaças exógenas que tais sujeitos sociais vêm sofrendo no tempo e espaço tendentes à desfiguração de seu tradicional modo de vida; assim como se propõe a dialogia entre as ciências da tradição e as ciências modernas fundadas no paradigma da complexidade para a construção de novos aportes com vistas à gestão compartilhada do ambiente costeiro, e de seus recursos, ancorada na ética da sustentabilidade, colocando as sociedades costeiras em novo patamar histórico.