Resumen
A competição entre os recursos ambientais, imposta pela comunidade infestante, afeta o crescimento, produtividade e qualidade final da soja, prejudicando a colheita, por competição, que aumenta o custo operacional. Outro fator relevante da interferência das plantas infestantes é que estas podem ser hospedeiras de patógenos e pragas, o que dificulta seu controle. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico de duas cultivares de soja sujeitas à interferência de plantas infestantes. O experimento foi conduzido na área experimental da Fazenda Capim Branco pertencente à Universidade Federal de Uberlândia, no município de Uberlândia - MG, na safra 2015/2016. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso (DBC) com seis repetições. Foram utilizadas duas cultivares, uma de ciclo precoce (UFUS Capim Branco) e outra de ciclo tardio (UFUS Carajás), avaliadas na presença e ausência de plantas infestante, quanto à altura da planta na maturidade, número de nós na haste principal, número de vagens e produtividade de grãos. Após atender às pressuposições do modelo, os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (p<0,05). Os resultados refletiram as relações de interferência entre a população de infestantes e a cultura, sendo a família Poaceae a infestante predominante no experimento. Houve aumento na altura média das plantas de soja, redução do número de nós e da produtividade de grãos em ambas cultivares. A cultivar UFUs Capim Branco, sob interferência de infestantes, obteve maior rendimento quando comparada a cultivar de ciclo tardio, UFUS Carajás.