Resumen
Com a crescente preocupação com relação à emissão de formaldeído em ambientes internos dada a sua periculosidade à saúde humana, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o emprego de cascas de Pinus caribaea var.caribaea para atenuar a emissão de formaldeído em compósitos aglomerados prensados sob diferentes temperaturas e proporções de casca. Os compósitos foram produzidos em duas temperaturas de prensagem (140 °C e 160 °C), cinco proporções de partícula casca (0, 5, 10, 15 e 20%), tempo de prensagem de 7 minutos, densidade nominal de 0,70 g cm-1, pressão específica de 3,92 MPa, dimensões de 40x40x1,27 cm e 10% de adesivo ureia-formaldeído. A matéria-prima foi caracterizada considerando a densidade básica e aparente e os compósitos produzidos caracterizados consoantes suas propriedades físicas(densidade, umidade, inchamento em espessura e absorção de água após 2 e 24 horas de imersão), propriedades mecânicas (ligação interna, módulo de ruptura - MOR - e módulo de elasticidade - MOE ? à flexão estática) e químicas (pH, capacidade tampão e concentração de formaldeído). Os resultados mostraram a viabilidade de se produzir compósitos com cascas de Pinuscaribaea var. caribaea bem como observou uma redução na emissão de formaldeído em razão do aumento da proporção de casca.