Resumen
http://dx.doi.org/10.5902/198050986612Muitos estudos têm recomendado o uso de parcelas pequenas na experimentação florestal, porém, não consideram o aumento da competição intergenotípica que isto acarreta e que pode resultar na seleção incorreta dos materiais genéticos. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar sete covariáveis de competição sobre o caráter volume de madeira em dois testes de progênies de Eucalyptus spp. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados, com seis repetições de 10 plantas. As sete covariáveis analisadas foram índice de competição de Hegyi (IC), autocompetição (AT), alocompetição (AL), média da autocompetição (MAT), média da alocompetição (MAL) e média aritmética dos quatro (M4) e oito vizinhos mais próximos (M8). Essas covariáveis foram avaliadas individualmente bem com em todas as suas possíveis combinações, obtendo-se estimativas de componentes de variâncias e suas alterações com o emprego das mesmas. A competição influenciou os resultados de análises de testes de progênies de eucalipto, em que, autocompetição e alocompetição interferem de forma diferenciada. As covariáveis mais influentes são a MAT, a MAL e o IC. A rotina de análise que apresentou melhores resultados foi a que incluiu as covariáveis IC/MAT, sendo eficiente na redução do efeito competicional em testes de progênies de eucalipto.