Resumen
Desde o início do século XX, a biblioteca pública tem sido muito contestada. Inicialmente a crítica maior era centrada em como essas bibliotecas, que mais pareciam depósito de livros, poderiam colaborar para o desenvolvimento da sociedade industrial e posteriormente pós-industrial. Com o advento da sociedade da informação, novos desafios surgiram, como as questões do impresso ao digital e a cobrança, cada vez maior, da formação de um público leitor. Desde o século passado, a crença era que o seu objetivo fundamental era a validação da verdade, no entanto os interesses políticos, econômicos e ideológicos fomentam a crise da verdade. Recentemente a cobrança é sobre o desenvolvimento da desinformação, da manipulação e da fake news. Esse trabalho pretende, baseado em metodologia etnográfica, em revisão da literatura e nos estudos comparativos, demonstrar como pode ser esse novo modelo de biblioteca pública.