Resumen
http://dx.doi.org/10.5902/1980509814577Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação e a capacidade de armazenamento de diásporos de <i>Astronium fraxinifolium</i>. Para o experimento de germinação, utilizaram-se seis tratamentos pré-germinativos: tratamento controle (diásporos intactos); diásporos imersos em água a temperatura ambiente (25º C) por 5 min.; diásporos imersos em água a 70° C por 5 min.; diásporos imersos em água a 100° C por 5 min.; diásporos imersos em solução de hipoclorito de sódio (1:1000) por 2 min.; e diásporos escarificados mecanicamente, com lixa nº 80. Para determinar a capacidade de armazenamento, foram testados dois diferentes tipos de embalagem (saco de papel permeável e vidro transparente) e duas condições ambientais (câmara fria e condições de laboratório). Foram realizados testes de germinação antes do armazenamento (tempo zero) e após 60, 120, 180, 240, 300 e 360 dias de armazenamento. Os efeitos dos diferentes tratamentos pré-germinativos e das condições de armazenamento na germinação dos diásporos foram avaliados por meio da ANOVA, seguida do teste de Tukey. Em relação aos tratamentos pré-germinativos, foram observadas altas taxas de germinação nos tratamentos com imersão em hipoclorito (98,0 ± 4,22%), controle (97,0 ± 4,83%), imersão em água destilada a temperatura ambiente (96,0 ± 6,99%) e imersão em água aquecida a 70ºC (83,0 ± 29,08%). Dessa forma, os diásporos de <i>Astronium fraxinifolium</i> não apresentaram dormência. No armazenamento, os diásporos permaneceram viáveis durante todo o período de estudo, apresentando altas porcentagens de germinação, com exceção do tratamento em saco de papel acondicionado em câmara fria, que perdeu a viabilidade no oitavo mês de armazenamento, não sendo, portanto, um método de armazenamento recomendado para esta espécie.