Resumen
O trabalho baseou-se em estudos da arquitetura da informação, com o objetivo de saber se o website do Superior Tribunal de Justiça possui usabilidade e se auxilia seus usuários na busca por informações pertinentes, uma vez que os sistemas on-line são desenvolvidos para que se tenha acesso de forma fácil à informação. Propõe entender como o STJ, nas suas seções de jurisprudência, processos, cortes estrangeiras, concursos e BDJur, relaciona os atributos quanto à facilidade de uso, eficiência e grau de propensão a erros. Relaciona os comportamentos de busca de estudantes de Direito, advogados e bibliotecários nessas seções. Utiliza metodologia exploratória analítica em que usuários executaram o teste de usabilidade das seções, seguida de avaliação baseada em heurísticas de Nielsen, para compreender se os requisitos de usabilidade do website foram atendidos. Detectaram-se poucos problemas de usabilidade de maior severidade, identificando-se que a jurisprudência é a fonte de informação mais utilizada pelos usuários e que há aceitação, pela maioria, do website. Identificou-se comportamento padrão dos jovens estudantes de Direito, com pouca atenção e muita ansiedade em encontrar a informação desejada. Já os mais velhos (advogados e bibliotecários), lêem com atenção a tarefa e as informações veiculadas no website, muitas vezes reportando-se ao mapa do site. Indica prevalência no uso da busca por jurisprudência e não do uso dos menus para encontrar a informação solicitada. Também aponta que há necessidade de o bibliotecário jurídico estar presente no processo de acesso à informação, tanto no desenvolvimento da interface como no processo de busca do usuário, auxiliando-o nos caminhos percorridos.