Resumen
Arena da política ambiental foi dominado por duas forces opostas. Por um lado, ambientalistas exigiram conservação do meio ambiente incondicional, e por outro lado, desenvolvimentistas promoviram o desenvolvimento econômico através da exploração do meio ambiente. A normalização do conceito de desenvolvimento sustentável no final da década de 1980 abriu um novo espaço político nesta arena, na qual os decisores políticos e peritos começarom a enfatizar a importância de ?gestão dos recuros naturais?. No entanto, esta ênface na ?gestão? não foi suficientemente tomou conta dos significados sociais e culturais associados ao meio ambiente, gerando mais contestações poóliticas ainda. A arena da política ambiental foi dominada em seus primórdios por duas forças opostas. Por um lado, ambientalistas exigiam conservação do meio ambiente incondicional, e por outro lado, desenvolvimentistas promoviam o desenvolvimento econômico através da exploração do meio ambiente. O surgimento e aceitação do conceito de desenvolvimento sustentável no final da década de 1980 abriu um novo espaço político nesta arena, na qual os decisores políticos e peritos começaram a enfatizar a importância de ?gestão dos recursos naturais?. No entanto, esta ênfase na ?gestão? não foi suficientemente formulada e eficaz gerando mais controvérsias ainda. Este artigo argumenta que a atual controvérsia deriva do pressuposto persistente de que o ambiente como um conjunto de recursos naturais a ser gerido é destacável das atividades humanas. Os casos examinados, neste artigo, demonstram a hipótese de que os ambientes em questão (floresta e baleias) a serem geridos invocam uma divisão conceptual clara entre natureza e sociedade. Referindo-se aos distintos sentidos sobre o desenvolvimento sustentável, o presente artigo se propõe a desfazer a divisão natureza-sociedade e considerar o ambiente como um novo cenário de elementos humanos e não-humanos, incorporados nos ?mundos-da-vida? dos atores.