Resumen
Este trabalho objetivou avaliar a durabilidade natural da madeira de quatro espécies florestais, para que possam ser indicadas ou não, em situações de utilização em contato com o solo, para o uso em construção e estruturas de suporte, ou ainda em outras aplicabilidades, onde haja riscos de danos ocasionados por fatores abióticos e bióticos. Para isso, foram utilizadas toras de quatro espécies florestais da região Norte Matogrossense, com base na disponibilidade das mesmas e principalmente no interesse comercial de madeiras para ambientes externos. As espécies utilizadas foram: Tectona grandis (teca), Azadaractina indica (nim), Inga sp. (ingá), Bagassa guianensis (tatajuba). As toras dessas espécies foram submetidas aos ensaios de deterioração em campo ao longo de 18 meses e, ao final avaliou-se o percentual de perda de massa e o índice de deterioração da madeira. Dentre as espécies estudadas a madeira de Azadirachta indica foi a que apresentou melhores resultados, por outro lado, a madeira de Bagassa guianensis foi a que apresentou os piores resultados, tanto para o índice de deterioração quanto para a perda de massa. A massa específica não é o principal fator que agrega durabilidade natural à madeira, porém o teor e o tipo de extrativos são fatores que contribuem.