Resumen
A produção, comercialização e exportação de commodities em larga escala, sob o controle de grandes empresas, tanto no passado quanto agora, sempre esteve presente em áreas periféricas do capital, como na America Latina, África ou Austrália. Nas últimas décadas em função das políticas liberalizantes, houve uma ofensiva na expansão destes grupos oligopólios na fronteira agrícola com apoio governamental. A expectativa de novos investimentos, nestes locais, era que trouxesse crescimento econômico e emprego na fronteira agrícola ocupada. No entanto, a maior exposição dos mercados locais à concorrência internacional, conduzida pelo estado, desestruturou setores inteiros e expropriou milhõesde pequenos produtores. No Brasil, a presença do capital na produção de commodities é marcante (exportações) e frustrante, pelos resultados píI os socioeconômicos de emprego, imposto, desarticulação dos camponeses do entornoonde estão. Os bilhões de dólares exportados pelas empresas globais do setor não transferem só riqueza para o exterior, transferem também todo um legado de devastação e pobreza às gerações futuras ali presentes.Palavras-chave: Expansão capitalista, fronteira agrícola, globalização da agricultura, políticas liberalizantes.