Resumen
RESUMO: Este artigo busca contribuir com a discussão a respeito do modelo neodesenvolvimentista recente no Estado do Tocantins, Região Norte do Brasil, e suas implicações climáticas. Os impactos, riscos e injustiças resultantes deste modelo são examinados tanto na área rural quanto na área urbana do território estadual. No campo, a disseminação do agronegócio tem levado a mudanças de superfície capazes de elevar a temperatura do ar, podendo também agravar as disputas pelos recursos hídricos e a contaminação ambiental por produtos agroquímicos. Por outro lado, a urbanização exclusivamente segundo critérios mercantis tem produzido cidades insustentáveis, com ilhas de calor e alagamentos, entre outros problemas. Portanto, almeja-se enfatizar a necessidade de uma Climatologia engajada com as lutas sociais e políticas por um espaço geográfico mais justo e ambientalmente mais equilibrado para os seus cidadãos.