Resumen
O artigo discute as mudanças e permanências na ação coletiva de setores dominados na periferia de Buenos Aires na década de 2000, em termos de processos de territorialização e na sua relação com o trabalho. Concentra-se em dois estudos de caso de organizações que se apresentavam como autônomas dos partidos e sindicatos tradicionais, defendiam a criação de relações de trabalhos cooperativas e propunham uma política a partir do bairro. Destaca-se como as suas propostas e ações de trabalho territorial recriam tradições de classe, questionam a divisão entre lutas sociais fora e dentro da fábrica e quebram o senso comum sobre a incapacidade de ação coletiva de pressupostos excluídos sociais.