Resumen
Objetivou-se avaliar o desempenho de composto de resíduos agroindustriais e pó de rocha basáltica como substratos para mudas de tomateiro de quatro cultivares: Giuliana, Olympo, Santa Clara e Sweet Million. O experimento foi realizado em bandejas de 200 células, com delineamento experimental blocos casualizados e quatro repetições. Os tratamentos foram: testemunha, T0 (Plantmax HT), e quatro tratamentos com composto (C) e pó de rocha basáltica (R): T1 - 100% de C; T2 90% de C + 10% R; T3 80% de C + 20% R; T4 70% de C + 30% R. Foram avaliadas: emergência de plântulas (EP); comprimento de raiz (CR) e comprimento de parte aérea (CPA), massa seca de raiz (MSR) e massa de parte aérea seca (MSPA). Foi determinada a porcentagem de retenção de água, granulometria e a densidade de partícula de cada substrato. Para a EP, a maior média, 36,65% das plântulas, foi obtida pela cultivar Olympo, havendo diferença significativa com os demais substratos. Para o CR, a maior média foi para a cultivar Olympo, 5,81 cm, sendo o maior valor obtido no substrato T0, 6,23 cm, o qual não se diferenciou estatisticamente dos substratos T1, T2 e T3. O maior CPA foi obtido pela cultivar Sweet Million, 9,70 cm, com destaque para o substrato T4. Para a MSR e MSPA o substrato T3, apresentou os maiores valores médio. Considerando os substratos orgânicos, os melhores resultados foram os obtidos com T3 e o T4, superando o substrato comercial Plantmax HT.