ARTÍCULO
TITULO

DIFERENTES PRINCÍPIOS ATIVOS NO CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM OVINOS

Vanessa Villas Boas Rocco    
Maria Juliana Ribeiro Lacerda    
Luiz Henrique Fernandes    
Pedro Paulo Sobolow Souza    
Kátia Cylene Guimarães    

Resumen

As endoparasitoses gastrintestinais são um fator limitante na produção de ovinos em todo o mundo, causando consideráveis perdas econômicas no rebanho. Predominantemente, o controle químico é o método mais usado. Entretanto, frequentemente, detecta-se resistência dos parasitos aos anti-helmínticos. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficácia de diversos princípios ativos de drogas anti-helmínticas comerciais no controle de helmintos gastrintestinais de ovinos. Noventa e cinco borregas primíparas (raças Ile de France e Texel), com idade de sete a oito meses, foram agrupadas aleatoriamente em seis grupos, cada um com 16 animais. Cada grupo recebeu um dos seguintes tratamentos: 1) ivermectina + albendazol + levamisol (1 mL/4 kg Peso Vivo (PV); 2) moxidectina (1mL/50 kg PV); 3)  triclorfon (1mL/kg PV); 4)  closantel (1mL/ 25 kg PV); 5)  cloridrato de levamisol (1mL/20 kg PV) e 6) ivermectina (1 mL/4 kg PV), aplicados via subcutânea. O número de ovos por grama de fezes foi determinado antes da aplicação dos tratamentos e após oito dias de sua aplicação. O princípio ativo moxidectina demonstrou maior eficácia (77%) no controle dos nematódeos gastrintestinais do rebanho estudado. Ivermectina não exerceu controle da verminose, apresentando a menor eficácia (0%) dentre os princípios ativos testados. 

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