Resumen
Este artigo tem por objetivo propor uma teoria crítica da sustentabilidade. Para tanto, procurar-se-á resgatar as concepções mais usuais e universais sobre o tema, aqui denominadas de Teoria Tradicional da Sustentabilidade, de forma a localizar sua evolução teórica e conceitual, inclusive em seu viés crítico. A estratégia a ser utilizada será a de apresentar a teoria tradicional para, posteriormente, retomá-la através de destaques, de maneira que dê à mesma um significado que seja capaz de mostrar como estas escondem uma proposta que atende às necessidades do sociometabolismo do capital (Mészáros, 2002). Isto será feito a partir da definição dos elementos constitutivos de uma teoria crítica da sustentabilidade. A argumentação que sustenta a teoria crítica sobre a teoria tradicional da sustentabilidade tem por base a concepção de que a sustentabilidade deve ser compreendida não apenas como um processo coletivo da produção das condições materiais objetivas e subjetivas de existência social, mas igualmente como um processo que valoriza do mesmo modo seus produtores.