Resumen
Para construir um projeto societário alternativo ao capitalismo desde a periferia se faz imprescindível recorrer ao pensamento crítico latino-americano. No século XXI, com a onda dos governos progressistas, muitas expectativas foram colocadas pelos movimentos dos trabalhadores, contudo para a maioria desses governos não estava colocada a ruptura e sim uma conciliação, que redundou no fortalecimento do modelo civilizatório do capital, aumentando a violência nas cidades e no campo. Encontramo-nos numa encruzilhada histórica, com uma nova ofensiva da potência hegemônica contra os latino-americanos. Ao mesmo tempo, as experiências das lutas e levantes dos trabalhadores, indígenas, quilombolas, extrativistas e camponeses se apresentam como marcas de distinção das resistências e possibilidades emancipatórias.Palavras-chave: América Latina, ofensiva neoliberal, resistências emancipatórias, movimentos do campo, lutas sociais.