Resumen
Analisamos o fetiche do desenvolvimento sustentável na particularidade da expansão do setor elétrico na Região Amazônica brasileira e a resistência dos grupos sociais atingidos pela construção de hidroelétricas. Destacamos o avanço do conservadorismo reacionário, funcional às estratégias econômicas neoliberais que devastam a Amazônia. Reafirmamos a incompatibilidade da lógica de destruição capitalista com o modo de vida de qualquer perspectiva que utilize e defenda o meio ambiente natural para sobrevivência e manutenção própria, e procuramos adensar a análise da cultura profissional crítica em Serviço Social em sua construção entre o horizonte do Estado de Bem-Estar e a necessidade histórica da emancipação humana, apontando configurações particulares nas contradições em que se inscreve e se constrói a dimensão interventiva, no setor elétrico na Amazônia brasileira.