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ARTÍCULO
TITULO

Simulação e avaliação econômica de regimes de desbastes e desrama para obter madeira de Pinus taeda livre de nós.

José Roberto S. Scolforo    
Fausto Weimar Acerbi Júnior    
Antônio Donizette de Oliveira    
Romualdo Maestri    

Resumen

Este estudo teve como objetivo simular e avaliar economicamente regimes de desbastes e de desrama para Pinus taeda, para obtenção de madeira livre de nós (clearwood) e de madeira para múltiplos usos. A área em estudo está situada no município de Jaguariaíva - PR. Foram testados dois cenários com diferentes números, épocas e intensidade de desbaste, com base em diferentes densidades iniciais de plantio, em diferentes níveis de produtividade, almejando a produção de madeira desramada, livre de nós, e de madeira não-desramada para vários usos. Os regimes de manejo gerados foram submetidos à análise de investimento a três taxas de desconto e a seis diferentes opções de preço da madeira desramada em relação à madeira não desramada, o que totalizou 86.022 diferentes opções de manejo. As simulações de crescimento, produção e desbastes foram obtidas com base no software PISAPRO. As análises econômicas foram realizadas valendo-se da maximização do valor presente líquido para uma série de infinitas rotações, utilizando, para tal, o software INVEST. Os regimes de manejo que apresentaram maiores rentabilidades, para as classes de sítio I e II e para os custos de produção e preços estipulados, foram aqueles com plantio de 833 árvores/ha e com corte final aos 21 anos, após a realização de três desbastes: sendo o primeiro um pré-comercial seguido de desrama aos 4 anos, mantendo 500 árvores/ha, o segundo um comercial aos 12 anos, mantendo 400 árvores/ha e o terceiro um comercial aos 14 anos mantendo 100 árvores/ha. Para a classe de sítio III, a melhor opção foi a adoção de regimes de manejo com plantio de 1.111 árvores/ha e corte final aos 20 anos, após a realização de um desbaste pré-comercial seguido de desrama aos 4 anos, mantendo 500 árvores/ha e de um desbaste comercial aos 12 anos, mantendo 200 árvores/ha. A segunda desrama, para as três classes de sítio, foi realizada entre 7 e 8 anos de idade.

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