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ARTÍCULO
TITULO

FAUNA EDÁFICA NA DINÂMICA SUCESSIONAL DA MATA ATLÂNTICA EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL NA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL - RJ

Deivid Lopes Machado    
Marcos Gervasio Pereira    
Maria Elizabeth Fernandes Correia    
Anderson Ribeiro Diniz    
Carlos Eduardo Gabriel Menezes    

Resumen

http://dx.doi.org/10.5902/1980509817466A fauna edáfica, pela sua diversidade e magnitude das funções que realiza no ambiente solo, pode refletir o estado de funcionamento dos ecossistemas. Neste sentido, este estudo teve como objetivo avaliar a atividade, composição estrutural e diversidade da comunidade da fauna do solo, em diferentes estádios sucessionais da Mata Atlântica, em Pinheiral - RJ. Para tanto, foram estudadas três áreas de Floresta Estacional Semidecidual Submontana em diferentes estádios sucessionais: Floresta em Estádio Inicial (FEI), Floresta em Estádio Médio (FEM) e Floresta em Estádio Avançado (FEA). Em cada área foi demarcada uma parcela de 30 m x 30 m. Para captura dos organismos epígeos da mesofauna e macrofauna, utilizaram-se armadilhas do tipo ?pitfall-traps?, sendo distribuídas, aleatoriamente, 10 armadilhas em cada área. Foram realizadas amostragens em abril e agosto de 2009. A atividade dos organismos (ind arm-1 dia-1) e os índices ecológicos de riqueza e equidade de Pielou foram calculados a partir da quantificação e identificação dos indivíduos amostrados. A partir da análise dos resultados, contatou-se que o mês de agosto, caracterizado com maior precipitação, influiu diretamente na atividade, composição estrutural e diversidade da fauna do solo. A estrutura populacional foi influenciada pelos estádios sucessionais, sendo que a atividade dos grupos Acari, Araneae, Diptera, Formicidae, Hymenoptera e Isopoda aumentou em função do avanço sucessional. A atividade total e o índice de riqueza média também responderam ao processo de sucessão. O grupo Entomobryomorpha foi o mais abundante em todas as áreas, sendo o responsável pelas variações do índice de Pielou. De maneira geral, verificaram-se maiores valores da atividade dos grupos, atividade total e riqueza média na FEA, e menores na FEI, confirmando, assim, o potencial uso desses organismos como indicadores da dinâmica sucessional em florestas secundárias.

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