Resumen
A crise global que entrou em erupção em 2007 levou muitos países a embarcar em políticas fiscais anticíclicas como forma de amortecer o golpe de uma demanda agregada deprimida. Os defensores de medidas discricionárias enfatizam que a política fiscal pode realmente estimular a economia. O principal objetivo deste trabalho é avaliar se as políticas fiscais seguidas pelo governo brasileiro após a crise de 2008 conseguiram retomar a economia de forma sustentável. Para este fim, os multiplicadores fiscais de cinco diferentes choques são estudados em uma pequena economia aberta. Nossos resultados apontam para o gasto público e para o investimento público como os instrumentos fiscais mais eficazes para combater a crise. No entanto, o multiplicador fiscal mais elevado acabou por ser o associado a reduções de impostos sobre consumo.