Resumen
O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito dos extrativos no inchamento das madeiras de Eucalyptus grandis e Corymbia citriodora. Para tal, foram utilizadas 30 peças cúbicas de 20 x 20 x 20 mm. Deste modo, foram realizadas extrações em etanol em dez amostras, extração em água quente em outras dez amostras e as demais foram utilizadas como testemunhas (amostras sem extração). Após secagem a 60°C em estufa até massa constante, todas as madeiras foram imersas em água destilada para avaliação do inchamento linear (radial e tangencial) e volumétrico após 2, 12, 24 e 48 horas. Os resultados obtidos denotam que o inchamento da madeira de Corymbia citriodora deu-se em maior proporção após extração em etanol. Não observou-se grande variação entre os resultados obtidos para as amostras testemunhas e as submetidas à extração em água quente. De maneira geral, verificou-se aumento gradual do inchamento ao longo do tempo para a madeira de Corymbia citriodora. Já para a madeira de Eucalyptus grandis, o inchamento apresentou uma estabilização após um período de 24 horas. Para esta espécie, o inchamento volumétrico foi superior para as peças submetidas à extração em etanol. Os extrativos influenciaram no inchamento linear e volumétrico das madeiras das duas espécies estudadas. No entanto, a polaridade dos solventes deve ser levada em conta.