Resumen
O objetivo foi avaliar os efeitos da inoculação de sementes de trigo (Triticum aestivum L.) com Azospirillum brasilense e doses de nitrogênio em cobertura no desempenho produtivo, índices de vegetação e clorofila e teores de nitrogênio na folha e no grão. Experimentos a campo foram conduzidos em delineamento experimental de blocos casualizados, esquema fatorial 2 x 5 com seis repetições. Avaliou-se a inoculação de sementes com Azospirillum brasilense (com e sem) e cinco doses de nitrogênio em cobertura (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1), aplicadas por ocasião do perfilhamento. Foram avaliados: produtividade e massa de mil grãos, teor de nitrogênio na folha e grão, massa seca da parte aérea, índice de clorofila e de vegetação avaliados por ocasião do perfilhamento, elongamento do colmo e espigamento. Os dados foram submetidos à análise de variância, correlação e análise de regressão para doses, e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% para inoculação. O nitrogênio aplicado em cobertura no trigo cultivado após a soja não altera a produtividade, a massa de 1000 grãos e a massa seca da parte aérea, porém, o incremento das doses aumenta linearmente o teor de nitrogênio no grão e o índice de clorofila e de vegetação avaliado na fase de espigamento. A inoculação com Azospirillum brasilense aumenta o teor do nitrogênio no grão, mas não influencia as demais características avaliadas. O índice de vegetação por diferença normatizada (NDVI), avaliado no perfilhamento, elongamento do colmo e espigamento possui correlação positiva com a produtividade, quando avaliado no espigamento com o teor de nitrogênio da folha bandeira.