Resumen
Neste artigo investigou-se comparativamente de que forma as born globals (BGs) de pequeno e médio porte absorvem o conhecimento externo internacional. Adotando-se uma abordagem quantitativa, foi utilizado um levantamento não probabilístico com 120 BGs brasileiras, atuantes em parques tecnológicos, incubadoras e aceleradoras da região Sudeste. Dados primários foram coletados por meio de um questionário estruturado, disponibilizado eletronicamente aos gestores de pesquisa, desenvolvimento e inovação das mesmas. Para analisar os dados, adotou-se estatística descritiva, teste de correlação e teste t de student. Concluiu-se que conforme se adquire o conhecimento, ele é assimilado e de acordo com que se transforma este é explorado com uma alta correlação positiva nas BGs analisadas, o que vai de acordo com as definições de Zahra e George (2002), formando com essas dimensões a capacidade absortiva (CA) potencial e realizada respectivamente. Observou-se ainda, distinções dentre as BGs de pequeno e médio porte no que tange as quatro dimensões da capacidade absortiva do conhecimento externo internacional.