Resumen
Em um período que o país buscava a sua identidade nacional, novos arquitetos paulistanos, como Henrique Mindlin, Gregori Warchavchik, Rino Levi, João Vilanova Artigas, entre outros, mostravam o impulso de inserir propostas arquitetônicas vanguardistas, influenciadas, principalmente, pela estética orgânica de Frank Lloyd Wright e pelo design progressista de Le Corbusier. No entanto, essa geração de arquitetos teve a resistência da burguesia conservadora, que enxergava o modelo tradicional da residência como símbolo de poder perante a sociedade. Assim, este trabalho, através de uma metodologia de pesquisa bibliográfica e documental, pautada em levantamentos e estudos de trabalhos nas áreas de Arquitetura, Urbanismo e Sociologia, fotografias, desenhos técnicos e visitas a residências de grande importância histórica, faz uma análise das características arquitetônicas das primeiras residências modernistas da burguesia paulistana, em seus aspectos plásticos e funcionais, observando a mescla das novas ideias do século XX com elementos tradicionais ecléticos europeus e neocoloniais.