Resumen
O objetivo geral deste artigo é verificar o grau de coordenação das alianças estratégicas geradoras de inovações nas empresas brasileiras de base tecnológica (EBTs). Para tal, foi elaborada uma pesquisa quantitativa com abordagem descritiva a partir de um levantamento não probabilístico junto à 60 EBTs da região sudeste do Brasil que atuam em parques tecnológicos. Os resultados relevaram que, nas EBTs de grande porte, a sincronização das atividades entre os parceiros foi o elemento descritor da capacidade relacional. Já nas EBTs de médio porte, os elementos descritores da capacidade relacional foram a colaboração entre os parceiros nas decisões e a sinergia da carteira de alianças. Por fim, conclui-se que à medida que os parceiros passam a atuar colaborativamente nos processos decisórios das alianças, a gestão da carteira de alianças tende a tornar-se mais sinérgica, resultando, potencialmente, na utilização mais coesa dos recursos e na redução de ações duplicadas dado que os parceiros participam das decisões.