Resumen
O principal método de propagação da figueira é a estaquia em ramos lenhosos cujo sucesso depende de vários fatores, dentre eles uma eventual necessidade de aplicação de reguladores de crescimento nas estacas que por sua vez estes podem ser onerosos e de difícil aquisição. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) como forma alternativa ao ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas de figueira. Para isso, foi realizada a estaquia da figueira ?Roxo-de-Valinhos? em agosto de 2013 tratando-se as estacas com as auxinas 2,4-D e AIB aplicadas nas concentrações de 0, 250, 500, 1000 e 2000 mg L-1 por 5 s e, posteriormente, plantadas em areia lavada. Após 60 dias do plantio, avaliaram-se as porcentagens de estacas enraizadas e com calo, número de raízes, comprimento de raiz e massas fresca e seca do sistema radicular. Os resultados demonstraram que o 2,4-D não promoveu maior enraizamento das estacas da figueira quando comparado ao AIB, como também não melhorou a qualidade radicular das estacas enraizadas. O AIB na concentração de 2000 mg L-1 promoveu melhores resultados de massas fresca e seca radicular. Estacas lenhosas de figueira apresentam capacidade de enraizamento sem aplicação de auxina.