Resumen
Objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação conjunta dos herbicidas atrazine, 2,4-D, bentazon, nicosulfuron e tembotrione associados ao glyphosate sobre o controle de plantas daninhas, a fitointoxicação e o desempenho produtivo da cultura do milho geneticamente modificado para resistência ao glyphosate. Os tratamentos, arranjados em blocos ao acaso com quatro repetições, corresponderam à aplicação única de glyphosate aos 19 dias após a emergência (DAE); aplicação sequenciada deste aos 19 e 30 DAE; e as misturas em tanque de glyphosate com atrazine (1.500 g i.a. ha-1); 2,4-D (241,8 g i.a. ha-1); bentazon (720 g i.a. ha-1); nicosulfuron (60 g i.a. ha-1) e tembotrione (100,8 g i.a. ha-1). A dose usada de glyphosate foi de 1.296 g e.a. ha-1. Como testemunhas, adotaram-se parcelas capinadas e não capinadas. Os herbicidas promoveram eficiente controle das plantas daninhas Alternanthera tenella C., Cenchrus echinatus L. e Nicandra physaloides até os 21 dias após a aplicação dos tratamentos. Este controle se estendeu até o florescimento da cultura verificada pela redução na densidade e na massa seca da comunidade infestante quando comparada à testemunha não capinada. Glyphosate, associado ao 2,4-D, promoveu curvatura nos colmos do milho e menor número de fileiras de grãos na espiga. Quanto ao rendimento de grãos de milho, não foram observadas diferenças estatísticas em relação ao uso de herbicidas e a testemunha capinada.