Resumen
O trabalho objetivou avaliar a influência de diferentes fontes de fertilizantes e resíduos orgânicos nos teores de carbono orgânico total (COT) e na emissão do carbono mineralizável (C-CO2) do solo. Foram avaliados nove tratamentos com fontes diferenciadas de fertilizantes e resíduos orgânicos: fertilizante mineral, fertilizante organomineral, esterco bovino + ½ fertilizante mineral, esterco bovino + ½ fertilizante organomineral, cama de frango + ½ fertilizante mineral, cama de frango + ½ fertilizante organomineral, esterco bovino, cama de frango e um tratamento sem adubação. A aplicação de esterco bovino associado ao fertilizante organomineral proporcionou maior teor de COT, 35,26 g kg-1, picos mais elevados de emissão de C-CO2 e maior acúmulo de C-CO2, 98,37 mg CO2/50 g de solo. Padrão esse totalmente inverso ao tratamento que não recebeu adubação. Observou-se correlação positiva entre os teores de COT e o acúmulo da emissão de C-CO2. A adubação utilizando resíduos orgânicos, especialmente o esterco bovino associado a fontes de fertilizantes minerais e organominerais, proporcionou aumento no conteúdo de COT do solo contribuindo com o aumento da atividade microbiana representada pela emissão de C-CO2.