Resumen
O crescimento populacional e o cenário industrial têm aumentado à produção de efluentes sólidos e líquidos, demandando desenvolvimento de tecnologias e estudos que utilizem e transformem estes materiais, a fim de reduzir a agressão ao ambiente. Apesar das diversas utilizações, o cenário agrícola é atraente para o uso de efluentes de origem láctea, pois duas frações podem ser utilizadas, a fração líquida na fertirrigação e a fração sólida como adubo. Nesse sentido, o trabalho foi realizado em uma área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns e objetivou avaliar a germinação e desenvolvimento inicial do milho (Zea mays) associado ao uso de efluentes de uma estação de tratamento de efluentes de origem láctea. Avaliou-se variáveis químicas do solo (inicial e final), emergência e índice de velocidade de emergência, crescimento vegetativo e biometria das plantas da cultura do milho. O efluente lácteo é uma fonte de nutrientes para a cultura do milho, em especial a cultivar caatingueiro, que não demonstra resultados negativos as concentrações incorporadas ao solo.