Resumen
A sociedade brasileira a partir de 2015 é marcada por sucessivos acontecimentos impulsionados por interesses econômicos e políticos do capitalismo neoliberal. O Golpe de Estado de 2016 foi a materialização desse projeto, se desdobrou com a proposta de um Estado mínimo e de contrarreformas que atacaram os direitos trabalhistas. As resistências dos movimentos sociais demonstram os descontentamentos de diferentes segmentos, entre os quais as mulheres que esboçaram diversas ações de confronto frente aos retrocessos em curso. Essa mesa objetiva discutir a participação das mulheres na política, a partir de sua inserção no movimento de resistência e ocupação dos espaços públicos (2016-2018), a recusa ao silêncio e as rupturas feitas para adentrar o campo político que requer aprender a jogar e fazer articulações.