Resumen
Apresenta-se uma reflexão crítica sobre os caminhos da técnica com destaque para a sua relação com uma economia capitalista que vê na natureza apenas uma fonte de lucro. Analisam-se as relações entre a teoria da sociedade do risco, a formação dos refugiados ambientais e as históricas violências estruturais que demarcam o Brasil Contemporâneo. Por outro lado, a realidade da fauna brasileira e o cenário de violação causado pelo ser humano como uma força geológica prejudicial à preservação dos animais não humanos, têm sido fator que contribui para o agravamento da situação ambiental. Discutem-se as contradições do contrato político quando se trata da proteção dos animais não humanos.