Resumen
Este artigo desenha um quadro teórico do que seja plano, projeto e intervenção urbana. Levar-se-á em conta o contexto de mudanças e permanências na realidade urbana brasileira a partir dos anos 2000, os quais negam a historicidade dos tipos de intervenção urbana (a partir dos princípios: revitalizar, requalificar e reabilitar) como sendo conceitos conduzidos por uma ação pública relativa aos financiamentos urbanos. Para tanto, propõe-se uma reflexão sobre a dificuldade semântica dessas terminologias no ensino, na pesquisa e em ações públicas. Por isso, o procedimento do artigo é dedutivo, executado por meio de premissas gerais e específicas, com as quais se formulam evidências que discutam a realidade urbana brasileira, a questão semântica do plano, projeto e intervenções urbanas. Além disso, questionar-se-á a questão semântica acerca do que são os projetos urbanos, e o problema conceitual por trás das interpretações da literatura e a lacuna de estudo, levando-se em conta o tema das mutações urbanas tendo em vistas políticas, planos e programas ao financiamento urbano. Desse modo, conclui-se que o plano é uma fração do planejamento urbano; o projeto urbano, uma consequência direta do urbanismo. Os dois juntos se constituem, portanto, como um pensamento teórico, materializado pelas Operações Urbanas, e que conduz financiamentos públicos e privados. A intervenção, por sua vez, parece ser apenas o resultado técnico do pensamento teórico anterior e, portanto, uma definição onde se encontra o desenho urbano que detalha e aplica princípios ergonométricos com base na eficácia do plano e do projeto urbano. Certo da polêmica por trás das preposições teóricas, hipóteses e questões de pesquisa, ressalta-se o esforço introdutório deste artigo e a atualidade dos sentidos de urbanismo para o ensino, a pesquisa e o poder público.Palavras-chaves: Operações Urbanas. Urbanismo. Planejamento Urbano. Intervenções urbanas.