Resumen
http://dx.doi.org/10.5902/198050989275As espécies florestais diferem na capacidade de absorção, translocação, acúmulo e uso dos nutrientes. Estas diferenças ocorrem entre espécies, procedências, progênies, e mesmo entre clones de uma determinada espécie e influenciam o crescimento das mesmas. O objetivo deste experimento foi avaliar a produção de massa seca e a eficiência nutricional em relação ao fósforo de mudas de clone de Eucalyptus dunnii e de Eucalyptus benthamii cultivadas em vasos. O experimento foi conduzido por três meses, em casa de vegetação, num esquema fatorial (2 x 5), compreendendo as duas espécies e cinco doses de P (0, 50, 100, 200 e 500 mg dm-3). Foram utilizadas amostras de um Cambissolo Húmico coletadas na camada 0-20 cm em reflorestamento de pinus, que apresentava 4,6 mg dm-3 de P. Aos 90 dias após o plantio, procedeu-se a coleta da biomassa da parte aérea e radicular das plantas, separadamente, para determinação da massa seca e do teor de P. A partir desses valores, determinou-se a eficiência de absorção (EAP), a eficiência de utilização de P (EUP) e a percentagem de recuperação do P aplicado pela biomassa. Os clones de Eucalyptus dunnii e Eucalyptus benthamii apresentaram aumentos quadráticos na produção de massa seca total e na eficiência de utilização de P com o aumento das doses de P. O Eucalyptus dunnii foi mais eficiente na produção de massa seca total assim como na utilização e recuperação de P em relação ao Eucalyptus benthamii, em todos os níveis de fornecimento de P.