Resumen
http://dx.doi.org/10.5902/1980509817471O presente trabalho teve como objetivo produzir briquetes com finos de carvão de resíduos de coco e avaliar a qualidade dos briquetes. Cascas de coco foram coletadas no APL de coco em Touros - RN. Após secagem ao ar livre por dois meses, as cascas foram carbonizadas em forno de alvenaria tipo ?rabo quente JG? e trituradas em moinho de martelo. O pó resultante foi peneirado, utilizando-se a fração inferior a 40 mesh para produção de briquetes em um delineamento inteiramente casualizado envolvendo 12 tratamentos (divididos em três grupos) e três repetições. Como aglutinantes, foram empregados amido de milho e argila. Os tratamentos foram divididos em três grupos, correspondendo cada grupo a uma proporção de argila, respectivamente 12, 15 e 18%, em relação ao peso seco total do briquete. Em cada grupo, as proporções de amido foram de 6, 8, 10 e 12%. O pó de carvão foi misturado com a argila finamente triturada e a seguir foi adicionado o amido pré-gelatinizado em água a 80°C. A massa para cada tratamento foi misturada até completa homogeneização, separando-se quantidades de 17 gramas de massa por repetição. Os briquetes foram produzidos em briquetadeira de laboratório, com pressão de 1.500 psi e tempo de prensagem de quatro minutos. Foram avaliadas as seguintes propriedades dos briquetes: densidade aparente, poder calorífico, composição química imediata (umidade, teores de carbono fixo, matérias voláteis e cinzas) e resistência à compressão. Os melhores tratamentos para fins comerciais foram os 12/12 e 12/15.