Resumen
O presente artigo discute o novo Código Florestal Brasileiro como um símbolo da crise na relação sociedade/natureza. Para isso, lança mão de resultados obtidos em pesquisa de campo acerca do processo de implementação do novo Código na Amazônia Paraense e se fundamenta em duas abordagens teóricas ? Ecologia Política e Biologia da Conservação ? buscando uma ontologia da problemática socioambiental. O estudo permitiu descortinar um conjunto de estratégias políticas inter-relacionadas, utilizadas por grupos de poder e patrocinadas pela reelaboração do Código. Essas estratégias se materializam no processo de implementação, resultando em mudanças ambientais e em uma nítida apropriação dos recursos naturais coletivos por entes privados.