Resumen
As cidades há muito tempo tentam incorporar a noção de equilíbrio estético, funcional e psicológico resultante da presença da natureza, de suas mais variadas formas, permeando e compondo o tecido urbano e o seu entorno. Os espaços livres públicos têm papel fundamental na conformação da cidade e em sua qualificação. O Planejamento, projeto e apropriação desses espaços são condicionantes da criação dos lugares e da identificação das pessoas com a cidade. Deste modo, o projeto da cidade, e conseqüentemente, dos espaços públicos, deve levar em consideração os aspectos ambientais e sociais, sendo enfocado como processo, uma vez que cria e é criado, continuamente. Assim, este artigo faz uma análise da cidade de Maringá, Estado do Paraná, enfocando sua paisagem projetada, amplamente divulgada, e as relações que se estabelecem com as práticas cotidianas, nem sempre favoráveis à permanência da qualidade ambiental prometida