Resumen
http://dx.doi.org/10.5902/1980509817483As diferentes espécies de vime (Salix spp.), cultivadas na região do vale do Rio Canoas (Serra Catarinense), possuem grande aplicação em artesanato. A pesquisa de suas propriedades físicas e mecânicas leva em consideração o seu processamento e o manuseio para manufatura, sendo relevantes a densidade das espécies, a flexão dos ramos e a tração de fitas. Neste trabalho são realizadas considerações sobre o emprego da NBR 7190/1997 com vistas à realização de ensaios físicos e mecânicos em vime, avaliando as adaptações realizadas nas equações indicadas pelo documento normativo, na preparação dos corpos de prova e também nos acessórios da máquina de ensaio. Foram reconsiderados aspectos dimensionais das amostras para ensaio de obtenção da massa específica aparente (umidade de 12%), obtida pelos métodos estereométrico e por deslocamento de mercúrio. Em virtude das diferenças dimensionais do material utilizado no artesanato, as análises foram feitas em separado, avaliando-se os ramos para ensaios de flexão e o material transformado em fitas para os de tração, sendo conduzidos mediante pequenas alterações no cutelo e nas garras. Foram adaptadas equações para minimizar a influência do momento de inércia da seção transversal, no caso da flexão. A adaptação da norma NBR 7190/1997 é adequada para a determinação das propriedades do vime, em função das características específicas do material para uso em artesanato.