Redirigiendo al acceso original de articulo en 23 segundos...
Inicio  /  Ciéncia Florestal  /  Vol: 26 Núm: 2 Par: 0 (2016)  /  Artículo
ARTÍCULO
TITULO

CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DO BARBATIMÃO (Stryphnodendron adstringens(Mart.) Coville) NO CERRADO DO NORTE DE MINAS GERAIS

Messulan Rodrigues Meira    
Christian Dias Cabacinha    
Aldenir Teixeira da Gama    
Ernane Ronie Martins    
Lourdes Silva de Figueiredo    

Resumen

Objetivou-se caracterizar a população de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville para verificar a viabilidade de manejo em uma área de cerrado sensu stricto no norte de Minas Gerais. Para isso, inventariaram-se 25 parcelas, de 400 m² cada uma, em dois sítios (I e II), totalizando 1 hectare amostrado em cada sítio. Foram mensurados todos os indivíduos adultos vivos de barbatimão com diâmetros a 1,30 m do solo (DAP) = 3 cm de barbatimão. Dentro das parcelas foram mensurados o diâmetro (DAP) e a altura (H) e, posteriormente, para cada sítio foram avaliados: o quociente de De Liocourt (q), a área basal (G) e a estratificação vertical. Os resultados mostraram uma densidade de 180 e 218 indivíduos/ha, diâmetros médio de 7,38 e 6,26 cm, média de ?q? de 2,22 e 1,50 e alturas médias de 2,93 e 3,10 m nos dois sítios respectivamente. O quociente de De Liocourt mostrou comprometimento no recrutamento em algumas classes diamétricas no Sítio II. Apesar do desbalanceamento apontado pelo valor ?q?, a distribuição diamétrica comportou-se de forma exponencialmente negativa conforme o esperado para florestas nativas em processo de sucessão secundária. Observou-se uma maior concentração de indivíduos no estrato médio de altura com 142 e 154 indivíduos em cada sítio respectivamente. Conclui-se que, embora tenham estruturas distintas, nos dois sítios estudados, as populações de barbatimão são compostas por um grande número de indivíduos de pequenos diâmetros e com exclusividade do estrato vertical mediano. A capacidade de regeneração da espécie, alta densidade de indivíduos por hectare e a estrutura horizontal e vertical mostram que existe viabilidade em manejar o barbatimão no dois sítios desde que suas estruturas sejam mantidas equilibradas.

 Artículos similares