Resumen
Os porta-enxertos de seringueira requerem um período em viveiro para atingir o estádio de enxertia, sendo necessária a aplicação de práticas para otimizar o tempo de formação das mudas. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da poda apical nos atributos morfofisiológicos dos porta-enxertos de seringueira GT1. O experimento foi realizado no período de maio de 2014 a maio de 2015 e os tratamentos consistiram em T1: sem poda apical; T2: poda apical realizada uma vez após o terceiro lançamento foliar maduro; T3: poda apical realizada mensalmente após o terceiro lançamento foliar maduro; T4: poda apical realizada uma vez após o quarto lançamento foliar maduro; T5: poda apical realizada mensalmente após o quarto lançamento foliar maduro; T6: poda apical realizada uma vez após o quinto lançamento foliar maduro e T7: poda apical realizada mensalmente após o quinto lançamento foliar maduro. As mensurações foram realizadas mensalmente, medindo-se o diâmetro e a altura das plantas, de 90 até 360 DAT (dias após o transplantio). Aos 360 DAT foram avaliados: massa seca de raiz, caule, folhas e massa seca total; número de folíolos; comprimento da raiz pivotante; volume do sistema radicular; área foliar e teores de elementos minerais nas folhas. A poda apical influenciou no diâmetro do caule, da altura, da massa seca de caule, da massa seca foliar e da área foliar das plantas. Plantas submetidas às podas apicais apresentaram a massa seca de raiz, a massa seca total, o comprimento de raiz, o volume de raiz e o número de folíolos semelhantes às não despontadas. Os tratamentos com poda apical realizada mensalmente apresentaram maior concentração de elementos minerais nas folhas. A poda apical realizada mensalmente após o quarto lançamento foliar maduro possibilitou o desenvolvimento em diâmetro dos porta-enxertos de seringueira em período semelhante às plantas não despontadas, porém aliado a uma menor altura, que facilita os tratos culturais.