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ARTÍCULO
TITULO

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SERAPILHEIRA E DA CHUVA DE SEMENTES EM UMA RESERVA DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, PARANÁ

Maria Angélica Gonçalves Toscan    
Lívia Godinho Temponi    
Ana Tereza Bittencourt Guimarães    

Resumen

O objetivo do estudo foi analisar a produção de serapilheira e a chuva de sementes em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual do oeste do Paraná com 242 ha, que é conhecido como Reserva Particular de Patrimônio Natural Fazenda Santa Maria. O material foi coletado mensalmente de junho/2011 a maio/2012, em nove parcelas de 20 x 20 m, com o uso quatro coletores de 0,5 x 0,5 m em cada parcela. A serapilheira foi triada e pesada, e a chuva de sementes foi avaliada quanto à riqueza, forma de vida, categoria sucessional e síndrome de dispersão das espécies encontradas. A produção anual de serapilheira foi de 11.886 kg ha-1, sendo agosto e setembro os meses de maiores produções. A fração foliar foi a mais representativa com 58,52% do total. Na chuva de sementes foram coletadas 18.300 sementes, distribuídas em 79 morfoespécies, das quais 51 foram identificadas em nível de espécie, oito em nível de gênero e seis em nível de família. Mikania sp., Cecropia pachystachya, Pisonia aculeata, Gouania ulmifolia e Dendropanax cuneatus foram as espécies com maiores densidades relativas. Os meses com maior abundância de sementes foram setembro (19%), outubro (20%), novembro (27%) e março (15%). A forma de vida predominante foi arbórea com 76,27% das espécies, seguida de lianas com 20,34% e herbáceas com apenas 3,39%. Entre as espécies arbóreas, 37% foram representadas pela categoria sucessional de pioneiras, enquanto as categorias secundárias iniciais e tardias representaram 22% cada e as climácicas 20%. A zoocoria predominou entre as síndromes de dispersão (52,54%), enquanto a anemocoria e a autocoria ocorreram em 38,98 e 8,47%, respectivamente. Os resultados foram semelhantes aos encontrados em outros trabalhos realizados em Florestas Estacionais Semideciduais tardias. Assim, por meio deste estudo sobre deposição da serapilheira e chuva de sementes, o fragmento florestal pode ser considerado uma área de floresta tardia e com elevado potencial de regeneração.

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