Resumen
A ocorrência deadversidades climáticas cada vez mais frequente e intensas tem representado umserio problema à produção agrícola, principalmente na fase de estabelecimentodo stand inicial na cultura da soja. O déficit hídrico é um dos estresses quemais limitam a produtividade desta cultura, principalmente na fase degerminação. O polietilenoglicol (PEG) tem sido comumente utilizado como agenteosmótico para simular condições de déficit hídrico, por ser um compostoquimicamente inerte, não tóxico, que apresenta alto peso molecular e não éabsorvido pelas sementes. Dentro deste contexto o objetivo do presente trabalhofoi avaliar a germinação de cultivares de soja submetidas ao déficit hídricoinduzido por polietilenoglicol. Foram avaliadas três cultivares de soja, UFUSGuarani, UFUS Xavante e MG/BR 46 Conquista quanto à tolerância ao déficithídrico induzido por polietilenoglicol nos potenciais osmóticos, 0; -0,2; -0,4;-0,6; -0,8 MPa em condições de laboratório. O delineamento experimentalutilizado foi de blocos casualizados com três repetições. Asvariáveis avaliadas foram porcentagem de plântulas normais e comprimento totalde plântulas. O desempenho de cadacultivar depende do potencial osmótico em que a mesma foi submetida, sendo quea concentração de polietilenoglicol 6000 reduziu de forma diferenciada aporcentagem de germinação das cultivares de soja. A cultivar UFUS Xavanteapresenta maior estabilidade na fase de germinação em condições de déficithídrico induzido por Polietilenoglicol 6000.