Resumen
A silvicultura com espécies exóticas desempenha importante papel socioeconômico no Brasil, fornecendo matéria-prima para a produção de madeira, lenha, carvão e celulose, dentre outros. Nesse sentido, torna-se necessária o aprofundamento do conhecimento sobre as variáveis ambientais que controlam a produtividade do Pinus, em especial, as edáficas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a variabilidade espacial dos atributos químicos de solo e planta em um plantio comercial de Pinus caribaea var. hondurensis. O experimento foi instalado no campus da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (Unesp), localizado em Selvíria, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, em um LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico, textura muito argilosa. Foram analisados os seguintes atributos químicos do solo: fósforo (P), matéria orgânica (MO), potencial hidrogeniônico (pH), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), acidez potencial (H+Al), alumínio (Al), soma de bases (SB), capacidade de troca catiônica (CTC), saturação por bases (V%) e, cálcio (CaT), magnésio (MgT) e alumínio (m) na CTC. Pode-se estimar os atributos químicos da camada de 0,10-0,20 m através dos atributos da camada superficial (93%), não sendo, portanto, necessária à coleta dos atributos subsuperficias, representando oportunidades de economia em analises e de coleta de solos para futuros trabalhos. Todos os atributos de solo e planta apresentaram dependência espacial simples na área do estudo, exceto, altura, diâmetro a altura do peito e acidez potencial na camada de 0,10-0,20 m, evidenciando que o manejo de Pinus pode ser realizado de acordo com site especifico nas condições do estudo. O potássio foi o atributo de solo que apresentou cokrigagem com a produtividade de Pinus, bem como os melhores indicadores para a estimativa da produtividade.