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ARTÍCULO
TITULO

CHUVA DE SEMENTES E ESTABELECIMENTO DE PLÂNTULAS EM FLORESTA TROPICAL NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Joselane Príscila Gomes da Silva    
Luiz Carlos Marangon    
Ana Lícia Patriota Feliciano    
Rinaldo Luiz Caraciolo Ferreira    

Resumen

Mecanismos de regeneração natural são fundamentais para o restabelecimento das funções ecológicas de fragmentos florestais e de áreas degradadas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a chuva de sementes e o estabelecimento de plântulas de espécies arbóreas em Floresta Atlântica, localizada na região Nordeste do Brasil. Para amostragem da chuva de sementes foram alocados 60 coletores (área de 0,196 m²), ficando equidistantes, aproximadamente, de 50 m. As coletas foram realizadas com intervalo de 30 dias por um período de 12 meses. Para avaliar o estabelecimento de plântulas foram alocadas subparcelas ao lado dos coletores, totalizando 60 subparcelas de 0,25 m² cada. Os indivíduos arbóreos identificados pelos diásporos coletados na chuva de sementes e pelas plântulas estabelecidas no fragmento foram contados e classificados quanto à síndrome de dispersão e grupo sucessional. A chuva de sementes foi representada por 60 morfoespécies e 20 famílias botânicas. O grupo ecológico e a síndrome de dispersão predominante foram de espécies secundárias iniciais e zoocórica, respectivamente. Em relação às plântulas estabelecidas foram contadas 122 plântulas, sendo Tapirira guianensis L. com maior número de plântulas. A chuva de sementes apresenta potencial para manutenção da dinâmica florestal por apresentar alta riqueza de espécies que compõe a atual vegetação, sendo composta, predominantemente, por espécies que produzem frutos abundantes com dispersão zoocórica que servem de alimento para fauna. Enquanto poucas sementes germinam para formar o banco de plântulas, a maioria está contribuindo para formação do banco de sementes.