Resumen
A determinação dos períodos de interferência torna-se necessário para delinear medidas de manejo de plantas daninhas em pastagens, principalmente quando a comunidade infestante interfere na produção de forragem. Assim, objetivou-se determinar os períodos de interferência de plantas daninhas na implantação da pastagem de Urochloa brizantha e avaliar a capacidade de rebrota desta após o corte. Foram conduzidos dois ensaios relacionados aos períodos de convivência e de controle de plantas daninhas com a forrageira. No primeiro, os tratamentos consistiram em períodos de convivência a partir da emergência com períodos iniciais crescentes de 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56 e 66 dias após a emergência (DAE) de U. brizantha. As parcelas foram mantidas livres da convivência de plantas daninhas por capinas manuais semanais após cada período de convivência. No segundo, os tratamentos consistiram em períodos de controle, onde a forrageira foi mantida, a partir da emergência, sem a convivência com plantas daninhas pelos mesmos períodos, e aquelas que emergiram após não foram controladas até o corte da forrageira, aos 66 DAE. Nicandra physaloides foi a planta daninha de maior ocorrência na pastagem. Quanto maior foi o período de convivência das plantas daninhas com a forrageira maior foi a interferência daquelas sobre o perfilhamento e a produção de forragem, principalmente de folhas. O período crítico de interferência de plantas daninhas na pastagem situou-se dos 8 aos 34 DAE. Na rebrota da forrageira, a interferência de plantas daninhas afetou o perfilhamento, cobertura vegetal das parcelas e a produção de folhas da forrageira.